A avaliação é parte do processo educacional, sendo usada para conferir (e mensurar) o progresso dos alunos para que, com esses dados, o docdente possa melhor orientar o processo de ensino. Entre os diferentes tipos de avaliação, abordaremos, de modo conciso, a avaliação formativa, sumativa e diagnóstica. Todas desempenham um papel importante, porém distinto, na efetivação da aprendizagem.

Avaliação Diagnóstica

A avaliação diagnóstica, como o nome já propõe, é uma verificação do que o estudante tem de conhecimento até o momento. Por isso, ela é aplicada no início de um ano letivo escolar ou início de uma disciplina da faculdade, por exemplo. Isso ocorre, pois seu objetivo é justamente identificar o nível de conhecimento prévio desses estudantes e, a partir daí, identificar possíveis lacunas que existem no aprendizado. Ela ainda fornece uma base mais sólida para a personalização do ensino, visto que permite que os professores possam adaptar estratégias pedagógicas visando atender às dificuldades encontradas

Avaliação Formativa

A avaliação formativa é contínua, isto é, ocorre durante o processo de aprendizagem. Ela tem como objetivo principal fornecer feedback imediato aos estudantes e também aos professores, sendo uma forma de melhor ajudar na identificação de pontos que precisam de melhoria. Entre exemplos práticos que se pode destacar, então os quizzes, atividades diárias em sala de aula, bem como as discussões em grupo, rodas de conversa e outros. Vale lembrar que esse tipo de avaliação permite ajustes nas metodologias de ensino para a eficácia na aprendizagem.

Avaliação Somativa

Em contraste a formativa, a avaliação somativa é realizada ao final de um período de ensino, podendo ser um bimestre, trimestre, semestre ou ano letivo. Seu intuito é mensurar o desempenho global desse estudante. As provas (exames finais) e os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são os exemplos mais comuns. Esse modelo de avaliação permite que o docente tenha uma visão mais geral a partir de um determinado recorte, verificando o processo a médio ou longo prazo.

Renato Dering.
Professor universitário. Pós-Doutor em Estudos de Linguagens e Doutor em Letras e Linguística. É também idealizador do Instituto Dering Educacional.
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